Você costuma fazer retiradas de dinheiro do caixa do consultório para pagar alguma despesa extra? Se você é dono de uma clínica odontológica e comete este ato, está na hora de definir seu pró-labore. Mesmo sendo um administrador, você pode se incluir como um funcionário do negócio.
O pró-labore é o seu salário, pois, é baseado nas atividades desempenhadas e na sua posição de mercado. O lucro, decorrente da diferença entre as receitas e as despesas, devem ficar para o consultório, como, por exemplo, as despesas de energia elétrica, internet, telefone, água, pagamento de fornecedores e salário dos colaboradores.
COMO DEFINIR O SEU GANHO
O certo é definir do valor do pró-labore mensal. Mas atenção! Não existem regras obrigatórias em relação ao 13º salário, férias e nem FGTS. Pois, todos os conhecidos direitos trabalhistas são facultativos, pactuados através de um acordo entre a empresa e o administrador.
Além disso, alguns impostos e recolhimentos específicos recaem sobre o pró-labore, como o desconto de INSS, que normalmente é de 11%. Neste caso, considera o momento de realizar o cálculo de pagamento do pró-labore.
O valor será incluído no Imposto de Renda de Pessoa Física. Pois, a tabela de valores é a mesma dos funcionários da clínica.
Importante destacar que, o vencimento do pró-labore não deverá ser o mesmo para todos os sócios, pois, varia da atividade executada por cada um. Caso não exerça nenhuma atividade no consultório, receberão somente pela divisão de lucro e dividendos do negócio.
A VANTAGEM DO PRÓ-LABORE
O pró-labore serve principalmente para manter a organização e segurança financeira de um empreendimento, facilitando também a emissão de relatórios contábeis. Também evita que gestores acabem misturando o orçamento pessoal com o da empresa, livrando da possibilidade de imprevistos.
Lembrando que a organização e o controle financeiro em conjunto com o auxílio de um bom software de gerenciamento, podem fazer a diferença na organização do seu empreendimento odontológico.
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