Todo cirurgião-dentista experimenta a odontoisso quase diariamente – o paciente apavorado que não consegue relaxar, não importa o quão bem você explique que não está no ramo da tortura. É um problema que não conhece fronteiras.
A higiene bucal é um aspecto importante para alcançar a saúde geral. No entanto, o medo em torno do tratamento odontológico é real e, às vezes, um bloqueador. A odontofobia pode resultar de várias causas, talvez emoções ou até mesmo más experiências anteriores na obtenção de tratamento.
Porém o medo do cirurgião-dentista não deve ser motivo não visitar ao consultório ou cuidar dos dentes. Pois isso, pode afetar sua saúde. Para ajudá-lo a superar a odontofobia, aqui estão as causas potenciais e suas soluções que podem ser um bom começo no caminho para uma excelente relação entre paciente e cirurgião-dentista.
O que é odontofobia?
A odontofobia é um medo comum de visitar os dentistas. Isso acontece em pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos. Logo, existem várias causas subjacentes de odontofobia, como por exemplo, medo de agulhas ou medo de médicos.
Neste caso, o pavor experimentado por pessoas com odontofobia supera a leve apreensão ou ansiedade. Pode atingir um nível de terror que o impede de entrar no consultório do cirurgião-dentista ou marcar uma consulta.
Pois, esse medo pode ser efeito de uma sensação de perigo, que está ligado ao seu instinto de sobrevivência. Ou seja, pacientes com essas características possuem fobia de qualquer objeto ou situação relacionados ao cirurgião-dentista. No entanto, permanecer com odontofobia pode resultar em consequências graves, com isso, o paciente pode necessitar de procedimentos mais elaborados.
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Os sinais e sintomas
Os sinais mais comuns da odontofobia são:
Nervosismo – Acontece quando o paciente fica nervoso ao precisar visitar o cirurgião-dentista. Pois, isso pode ocorrer uma semana antes da visita e aumentar à medida que a consulta se aproxima.
Problemas com o sono – Como destacado no item acima, os pacientes com odontofobia tendem a ficar nervosos conforme a proximidade da consulta. Pois esse favor faz com que algumas noites se transformem em reviravoltas, enquanto outras são um caso de sono irregular. À medida que se aprofundam na experiência no cirurgião-dentista, a tendência é que o sono escape cada vez mais, assim torna-se um problema que pode ameaçar as outras áreas da vida como família, educação e trabalho.
Uma sensação de mal-estar durante a consulta – Esse sentimento acontece quando o paciente começa a pensar nos objetos que o cirurgião-dentista usa durante a consulta. Pois, algumas pessoas chegam ao consultório com receio, mas quando os instrumentos dentários se aproximam da boca, elas começam a tremer, suar entre outros estímulos negativos.
Doença física – Isso pode acontecer devido uma confluência de emoções relacionadas à odontofobia.Pois, uma vez que um paciente pensa na visita iminente ao cirurgião-dentista, ele programa sua mente para o efeito de que a experiência será terrível. O resultado final é a causa de uma doença.
Tipos de odontofobia
A odontofobia difere de paciente para paciente. Pois, os casos comumente vistos variam do medo irracional dos cirurgiões-dentistas, medo de agulhas e até mesmo de perder os dentes.
Medo dos cirurgiões-dentistas (Iatrofobia): quase todo mundo tem equívocos sobre práticas odontológicas e médicas. Às vezes, isso até se transforma em uma desconfiança geral dos cirurgiões-dentistas, com os aflitos quase convencidos de que eles são incompetentes.
Receio de agulhas (Tripanofobia): talvez uma das fobias mais comuns entre os pacientes. A Tripanofobia aumenta com a visão de uma seringa, com isso, pode apresentar consequências graves. Entre os sintomas do medo de agulha estão a ansiedade, ataques de pânico, insônia, pico de pressão arterial,frequência cardíaca de corrida.
Preocupação com a dor (Algofobia): Podemos considerar que o medo da dor é uma das fobias mais compreensíveis. Pois, o paciente percebe o perigo como um instinto de sobrevivência, mesmo no ambiente odontológico. Até a pequena picada de uma injeção pode desencadear alguém que tem algofobia.
Por fim, a odontofobia não está relacionada somente a esses medos, mas também está ligada às imagens, sons e cheiros. Pois, fobias específicas como essas geralmente são o resultado de alguma experiência traumática na clínica odontológica. Nestes casos, o cirurgião-dentista precisa avaliar os problemas e fazer o possível para contornar essas complicações.
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Como combater nos pacientes da sua clínica
Ao entender como são comuns as fobias odontológicas, os cirurgiões-dentistas podem adotar estratégias para atender melhor às necessidades de seus pacientes. Pois, é muito provável que algumas pessoas sintam ansiedade enquanto estão em algum consultório.
Por isso, para combater a odontofobia o cirurgião-dentista a diferença entre a ansiedade e medo. Isto porque a ansiedade é uma emoção caracterizada por sentimentos de tensão, pensamentos preocupados e alterações físicas, como por exemplo, aumento de pressão arterial.
Mas a fobia representa um medo persistente, muitas vezes excessivo e irreal de uma pessoa, animal ou objeto. Portanto, um paciente que sente nervosismo com a possibilidade de precisar de obturações, mas pode se conformar com o procedimento, sente ansiedade. Já, aquele que tem tanto medo de necessitar de obturações que não aparece ao consultório, é a pessoa que tem fobia, ou seja, medo.
A comunicação ajuda a combater a odontofobia
Outro ponto importante é a comunicação com o paciente. Ou seja, esse diálogo é essencial quando se trata de trabalhar com os pacientes para ajudá-los a superar essa ansiedade e o medo odontológico.
Além disso, se o paciente se sentir mais seguro e sabe exatamente o que esperar durante a consulta, você pode com calma explicar quais instrumentos que será usado, ou seja, deixe eles saberem que o gás óxido nitroso, sedação oral e sedação IV estão disponíveis para colocá-los em estado mental mais relaxado.
Por fim , é do interesse do paciente superar ou, pelo menos, minimizar seus medos de ir ao cirurgião-dentista. Pois, precisam ser capazes de aderir às consultas odontológicas de rotina para sua saúde geral e qualidade de vida.
Com riscos tão altos, certamente vale a pena o cirurgião-dentista investir um tempo para se comunicar com os pacientes. Entenda suas preocupações, assim, você estará preparado para atender às suas necessidades.
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