A padronização é fundamental para a qualidade e a administração da clínica/consultório. Para isso, os padrões TISS e TUSS, exercem um papel importante no segmento da saúde suplementar, principalmente tratando-se de guias completas.
É essencial que todo cirurgião-dentista conheça as funcionalidades e as diferenças entre os dois padrões. Por isso, continue a leitura e descubra como utilizar esses recursos corretamente.
O que é padrão TISS?
O padrão TISS corresponde à Troca de Informação de Saúde Suplementar. Instituída pela Agência Nacional de Saúde (ANS), o recurso estabelece o fluxo de informações que ocorre entre os cirurgiões-dentistas, as operadoras e a ANS.
Através deste sistema, é possível padronizar a comunicação e cobrança de convênios, o que otimiza a dinâmica de trabalho entre as operadoras quanto aos cirurgiões-dentistas.
Por se tratar de um padrão eletrônico,deve-se usar a TISS de forma digital.
Para isso, é possível contar com um sistema de gerenciamento digital. Essas ferramentas auxiliam no momento do registro de procedimentos, seguindo todos os padrões exigidos pela legislação vigente.
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Os benefícios do padrão TISS para a sua clínica
Como já verificamos, o padrão TISS foi funciona como um sistema padrão eletrônico obrigatório para a troca de informações entre os planos de saúde e prestadores de serviços da ANS.
Entre os benefícios estão a redução de erros e fraudes, do uso de papel, dos custos administrativos, além de otimizar recursos e eficiência na gestão da sua clínica. Além disso, pode auxiliar na redução de glosas e atrasos de pagamentos.
Mas atenção!
Caso uma operadora de plano de saúde ou um cirurgião-dentista não use o padrão TISS, está sujeito a receber multas que variam entre 25 a 35 mil reais, com a possibilidade de acrescentar 10% do valor devido a cada repetição da infração.
O que é padrão TUSS?
A Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS), define a utilização dos termos, como códigos e nomenclaturas para identificação de procedimentos. Pois, foi instituída pela ANS com o objetivo de evitar problemas de comunicação.
Por exemplo: sem ele, um exame, como radiografia de tórax, pode ter um código para convênio X e outro para convênio Y, além disso, pode-se chamar por outro nome, como raio-x de tórax. Ou seja, o papel do TUSS é orientar e preencher as guias com os termos corretos. Assim, a comunicação e a cobrança dos exames e consultas será mais rápida e simples.
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Como preencher as guias?
Para usar o padrão TISS, as guias eletrônicas devem estar completas com os padrões da TUSS e gerar o arquivo XML. Pois, deve-se enviar esse documento ao convênio, que encaminha para a ANS. Para que o trabalho seja mais completo, a TISS divide guias específicas que são:
1 – Guia de Consulta
Conforme orientação da ANS, a guia de consulta deve ser exclusivamente na execução de consultas eletivas sem o procedimento, constituindo no documento padrão para a solicitação de pagamento.
Também serve para mostrar quem foi o profissional que prestou o atendimento, qual o tipo de consulta foi feita e também o cliente beneficiário.
2 – Guia SP/SADT
Deve-se usar a Guia de Serviços Profissionais/Serviço Auxiliar Diagnóstico e Terapia no atendimento a vários tipos de eventos, como, remoção, pequena cirurgia, terapias, consultas com procedimentos, exames.
Pois, é usada para solicitar autorização de cobranças com certos procedimentos, garante o pagamento de serviços profissionais, exames e alguns procedimentos nos pacientes que não estão internados.
3 – Guia de Solicitação de Internação
Serve para solicitar, autorizar ou negativa de internação, em regime hospitalar, hospital-dia ou domiciliar.
O objetivo é seguir o tratamento ou diagnóstico, devidamente registrado. Também é importante informar o indicador de acidente, o tipo de doença, de atendimento e de acomodação. Assim como, incluir a saída da guia e o conselho profissional.
4 – Guia de Resumo de Internação
É o formulário utilizado para finalização do faturamento da internação. Neste guia é preciso informar o tipo de doença, de logradouro, o conselho profissional e o tempo de doença.
Além disso, o prestador de serviço deve especificar a via de acesso, a técnica utilizada, a posição do especialista na equipe e o motivo da saída da internação.
5 – Guia de Honorário Individual
Este formulário tem o intuito de apresentar os valores do faturamento de honorários profissionais prestados em serviços de internação, sem intermédio da clínica odontológica.
Pois, tem como objetivo estabelecer e acompanhar os valores pagos, pois, essa etapa é indispensável para o faturamento. Nesse caso, ela só é utilizada quando o valor é pago para o profissional sem a participação da unidade odontológica.
Com isso, as tabelas incluem o tipo de doença e de emissão, a técnica empregada, a posição e o conselho profissional, entre outras informações.
6 – Guia de Outras Despesas
Este guia permite a cobrança de despesas adicionais com materiais, medicamentos, gases e taxas utilizados em procedimentos. Pois, são complementares aos outros tipos de guias e caso seja necessário efetuar a cobrança de despesas, e os serviços já tenham sido faturados, é possível enviá-los anexados a uma guia vazia.
7 – Demonstrativos de Pagamentos
São documentos enviados da operadora para o prestador de serviço com o objetivo de indicar quais os procedimentos realizados e suas justificativas. Neste demonstrativo, a operadora de saúde autoriza ou não o pagamento, de acordo com o caso.
As funcionalidades TISS e TUSS com o auxílio de um software odontológico digital
Neste artigo explicamos as funcionalidades dos padrões TISS e TUSS, os tipos de guias e seus benefícios. Com os procedimentos corretos e com o auxílio de um software digital é possível cumprir as exigências e otimizar o atendimento e a gestão da sua clínica.
Por isso, conheça o Prontuário Verde, o software odontológico digital completo que oferece praticidade na gestão financeira, Além disso, possibilita o lançamento de guias, conferência de relatórios de repasse dos planos de saúde com total controle. Com isso, evita as glosas. Também é possível lançar guias, conferir relatório de repasse dos planos de saúde.
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